O Prof. Doutor Ricardo Santos colaborou com a semana da fertilidade com uma palestra online sobre o tema “A gravidez não acontece. O que se passa?”. Esta palestra foi realizada no dia 30/10/2023 pelas 19h00. No ano passado tinha apresentado os vários tratamentos de Procriação Medicamente Assistida.
Trata-se de uma palestra abrangente, que tenta simplificar o que é e não é um problema, que insiste na calma no percurso para a construção de uma família, ainda que com atenção aos percalços para que não haja perda de tempo.
São focados os principais problemas de fertilidade, diagnóstico de infertilidade, alguns mitos, métodos de diagnóstico, centrado no raciocínio de um especialista em Fertilidade ao abordar estas dúvidas e problemas.
Pode ver o vídeo completo aqui, a partir do minuto 33:44:
No dia 27 de Outubro 2023, no Salão Nobre da Assembleia da República, e na presença do Presidente da Assembleia da Republica, Ministro da Saúde , Ministra da Ciência, a Dra Sofia Dantas, uma dos subespecialistas em Procriação Medicamente Assistida (PMA) da Ferticare, tomou posse como membro do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).
A Lei nº32/2006, de 26 de Julho, institui o Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA), ao qual compete, genericamente, pronunciar-se sobre as questões éticas, socias e legais da PMA, nomeadamente:
Atualizar a informação científica sobre a PMA e sobre as técnicas reguladas pela presente legislação;
Estabelecer as condições em que devem ser autorizados os centros onde são ministradas as técnicas de PMA, bem como os centros onde sejam preservados gâmetas e embriões;
Acompanhar a atividade dos centros referidos na alínea anterior, fiscalizando o cumprimento da presente lei, em articulação com as entidades públicas competentes;
Avaliar os resultados médico-sanitários e psicossociológicos da prática da PMA;
Dar parecer sobre a autorização de novos centros, bem como situações de suspensão ou revogação dessa autorização.
Pronunciar-se sobre a implementação das técnicas de PMA no Serviço Nacional de Saúde
A Ferticare – Centro de Medicina da Reprodução de Braga esteve representada pela Dra Isabel Reis e Enf. Maria João Carneiro,na VI Gala Outubro Rosa.
Este foi um evento Social de Apoio à luta contra o Cancro da Mama, tendo como organizadores Rosa Vida e a Delegação de Braga da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
A Dra. Dânia Ferreira, Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, dedicada ao diagnóstico Pré Natal, realiza ecografia Obstétrica na Ferticare!
A vigilância da gravidez inclui ecografias obstétricas realizadas em várias fases e com diferentes objetivos. Saiba quais são!
Ecografia do 1º trimestre
É realizada entre as 11 e as 13 semanas e 6 dias (ideal 12-13)
Tem como principais objetivos:
Confirmar a viabilidade fetal
Diagnosticar a existência de uma gravidez múltipla
Determinar com precisão a idade gestacional
Diagnosticar precocemente malformações major
Estimar o risco de pré-eclâmpsia
Avaliar o risco de aneuploidias no feto – rastreio combinado de cromossomopatias
O que é o Rastreio combinado de cromossomopatias?
É um rastreio precoce que permite avaliar o grau de risco de existir no feto uma Trissomia 13, 18 ou 21 (Sindrome de Down).
A quantificação desse risco tem por base a combinação de fatores como:
Idade materna
Marcadores bioquímicos colhidos no sangue da grávida pelas 9-10 semanas: fração livre da gonadotrofina coriónica humana (ß-hCG) e proteína A plasmática associada à gravidez (PAPP-A)
Marcadores ecográficos avaliados na ecografia: translucência da nuca, presença do osso nasal, o Ductus Venoso e a Regurgitação da válvula tricúspide.
Ecografia do 2º trimestre ou Ecografia Morfológica
É realizada entre as 20 e as 22 semanas (ideal 22 semanas)
Nesta altura, o feto já tem uma dimensão que permite avaliar com mais rigor a sua anatomia e detetar eventuais malformações congénitas.
Tem como principais objetivos:
Avaliar a Morfologia fetal
Avaliar Placenta e cordão umbilical
Avaliar volume de Líquido amniótico
Avaliar crescimento fetal
Avaliar comprimento do colo uterino
Esta ecografia permite, assim, confirmar alguns dados da ecografia do primeiro trimestre, mas destina-se, sobretudo, à identificação de malformações fetais.
São de especial relevância as malformações incompatíveis com a vida, os defeitos associados a elevada morbilidade pós-natal, e as anomalias com potencial para tratamento intrauterino ou que exigem tratamento ou investigação pós-natal.
Ecografia do 3º trimestre
É realizada entre as 30 e as 32 semanas (ideal 32 semanas)
Tem como principais objetivos:
Avaliar a apresentação fetal, placenta e cordão umbilical
Avaliar o volume de líquido amniótico
Avaliar Parâmetros biométricos, estimativa de peso fetal e percentil de crescimento
Avaliar estudo doppler da circulação fetal
Avaliar parâmetros biofísicos de avaliação do bem-estar fetal
Detetar malformações fetais de aparecimento tardio
São de especial relevância as anomalias de aparecimento tardio, cujo diagnóstico permite, de forma eficaz, planear o parto num centro hospitalar de apoio perinatal diferenciado e informar atempadamente o casal do prognóstico, orientação e tratamento da anomalia detetada.
Atenção!
O exame ecográfico apenas informa sobre a existência de possíveis anomalias físicas e não sobre defeitos de outra natureza (bioquímicos, metabólicos, genéticos, cromossómicos, entre outros)
Um resultado normal no estudo ecográfico não garante que o bebé não possa ter alterações físicas ou problemas do desenvolvimento psicomotor
Algumas doenças iniciam-se ou manifestam-se em fases avançadas da gravidez, pelo que o seu diagnóstico é forçosamente tardio (ex. infeções, algumas anomalias digestivas, obstruções urinárias, obstruções intestinais, displasias esqueléticas ou acidentes vasculares cerebrais)
A precisão da técnica depende:
Do tempo de gestação — a fiabilidade do diagnóstico de defeitos congénitos é superior quando a ecografia do 2º trimestre é realizada entre as 22-23 semanas;
Do tipo de anomalia — já que algumas têm pouca ou nenhuma expressão ecográfica;
Das condições da grávida — por exemplo a obesidade ou o volume de líquido amniótico muito reduzido diminuem a precisão;
Da posição fetal;
Da técnica do ecografista e qualidade do equipamento utilizado.
A associação Uma Vida Mais Fértil promove novamente a semana da fertilidade.
Com um cariz sobretudo digital, poderá durante esta semana aprender, partilhar e conhecer vários temas relacionados com fertilidade e infertilidade.
Os cinco temas tratados serão fertilidade feminina, fertilidade masculina, tratamentos de procriação medicamente assistida, emoções e relações, nutrição e estilo de vida.
A Ferticare associa-se a esta iniciativa, participando no tema IIU, FIV, ICSI, Doação de Gâmetas, ROPA, através de um webinar com o Prof. Dr. Ricardo Santos.
A nova edição da APF contempla um artigo pela Dra. Sandra Carvalho, embriologista e diretora do laboratório da Ferticare – Centro de Medicina da Reprodução, acerca da criopreservação de Gâmetas (ovócitos e espermatozoides) e embriões.
No dia 03/11/2021, Ricardo Santos, especialista de Ginecologia e Obstetrícia e dedicado à Medicina de Reprodução, médico da Ferticare, juntou-se à Jornalista Bárbara Wong, à Enfermeira Andreia Trigo, Psicóloga Catarina Lucas e coach de Fertilidade Joana Folgado numa conversa sobre infertilidade onde foram discutidos vários mitos e dúvidas.
Poderá ver o vídeo na íntegra e ler o artigo no Público