Ecografias obstétricas na Ferticare

A Dra. Dânia Ferreira, Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, dedicada ao diagnóstico Pré Natal, realiza ecografia Obstétrica na Ferticare!

A vigilância da gravidez inclui ecografias obstétricas realizadas em várias fases e com diferentes objetivos. Saiba quais são!

Ecografia do 1º trimestre

É realizada entre as 11 e as 13 semanas e 6 dias (ideal 12-13)

Tem como principais objetivos:

  • Confirmar a viabilidade fetal
  • Diagnosticar a existência de uma gravidez múltipla
  • Determinar com precisão a idade gestacional
  • Diagnosticar precocemente malformações major
  • Estimar o risco de pré-eclâmpsia
  • Avaliar o risco de aneuploidias no feto – rastreio combinado de cromossomopatias

O que é o Rastreio combinado de cromossomopatias?

É um rastreio precoce que permite avaliar o grau de risco de existir no feto uma Trissomia 13, 18 ou 21 (Sindrome de Down).

A quantificação desse risco tem por base a combinação de fatores como:

Idade materna

Marcadores bioquímicos colhidos no sangue da grávida pelas 9-10 semanas: fração livre da gonadotrofina coriónica humana (ß-hCG) e proteína A plasmática associada à gravidez (PAPP-A)

Marcadores ecográficos avaliados na ecografia: translucência da nuca, presença do osso nasal, o Ductus Venoso e a Regurgitação da válvula tricúspide.

Ecografia do 2º trimestre ou Ecografia Morfológica

É realizada entre as 20 e as 22 semanas (ideal 22 semanas)

Nesta altura, o feto já tem uma dimensão que permite avaliar com mais rigor a sua anatomia e detetar eventuais malformações congénitas.

Tem como principais objetivos:

  • Avaliar a Morfologia fetal
  • Avaliar Placenta e cordão umbilical
  • Avaliar volume de Líquido amniótico
  • Avaliar crescimento fetal
  • Avaliar comprimento do colo uterino

Esta ecografia permite, assim, confirmar alguns dados da ecografia do primeiro trimestre, mas destina-se, sobretudo, à identificação de malformações fetais.

São de especial relevância as malformações incompatíveis com a vida, os defeitos associados a elevada morbilidade pós-natal, e as anomalias com potencial para tratamento intrauterino ou que exigem tratamento ou investigação pós-natal.

Ecografia do 3º trimestre

É realizada entre as 30 e as 32 semanas (ideal 32 semanas)

Tem como principais objetivos:

  • Avaliar a apresentação fetal, placenta e cordão umbilical
  • Avaliar o volume de líquido amniótico
  • Avaliar Parâmetros biométricos, estimativa de peso fetal e percentil de crescimento
  • Avaliar estudo doppler da circulação fetal
  • Avaliar parâmetros biofísicos de avaliação do bem-estar fetal
  • Detetar malformações fetais de aparecimento tardio

São de especial relevância as anomalias de aparecimento tardio, cujo diagnóstico permite, de forma eficaz, planear o parto num centro hospitalar de apoio perinatal diferenciado e informar atempadamente o casal do prognóstico, orientação e tratamento da anomalia detetada.

Atenção!

O exame ecográfico apenas informa sobre a existência de possíveis anomalias físicas e não sobre defeitos de outra natureza (bioquímicos, metabólicos, genéticos, cromossómicos, entre outros)

Um resultado normal no estudo ecográfico não garante que o bebé não possa ter alterações físicas ou problemas do desenvolvimento psicomotor

Algumas doenças iniciam-se ou manifestam-se em fases avançadas da gravidez, pelo que o seu diagnóstico é forçosamente tardio (ex. infeções, algumas anomalias digestivas, obstruções urinárias, obstruções intestinais, displasias esqueléticas ou acidentes vasculares cerebrais)

A precisão da técnica depende:

  • Do tempo de gestação — a fiabilidade do diagnóstico de defeitos congénitos é superior quando a ecografia do 2º trimestre é realizada entre as 22-23 semanas;
  • Do tipo de anomalia — já que algumas têm pouca ou nenhuma expressão ecográfica;
  • Das condições da grávida — por exemplo a obesidade ou o volume de líquido amniótico muito reduzido diminuem a precisão;
  • Da posição fetal;
  • Da técnica do ecografista e qualidade do equipamento utilizado.